Convenção Democrata – Guedes vai ou fica? – Auxilio emergencial

Convenção Democrata – Guedes vai ou fica? – Auxilio emergencial

❶ – Os investidores seguem monitorando a possibilidade de um acordo entre democratas e republicanos em torno da aprovação do pacote de estímulo para a economia, com elevação de novos casos de coronavírus como pano de fundo.  Além do constante acirramento nas tensões sino-americanas, cujo último episódio foi a decisão do presidente Donald Trump de aumentar as restrições contra a Huawei, gigante de tecnologia chinesa.

❷ – As eleições americanas estão a cada dia ganhando relevância no cenário global.  Ontem, ocorreu o início da Convenção dos Democratas para a confirmação da candidatura de Joe Biden para a presidência e de Kamala Harris como vice.  Como esperado, os integrantes do evento não pouparam críticas a atual gestão de Trump.  Dentre os convidados, devemos destacar a participação do principal adversário de Biden durante as primárias, Bernie Sanders.  E também de Michelle Obama ex-primeira dama. Além de alguns membros do partido republicano que são contrários a Trump.  A primeira sinalização deste evento sugere que Biden deverá apostar numa coalização para evitar que ocorra novamente a fragmentação do partido como em 2016.

❸ – Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro em entrevista para a rede CNN, disse que a saída de Paulo Guedes está fora de cogitação e que ele é um aliado de primeira hora.  A declaração tende a diminuir os ruídos em torno da demissão do ministro, além sinalizar por enquanto, a manutenção do compromisso do presidente com as idéias defendidas por Guedes.

❹ – O auxilio emergencial para os trabalhadores informais contribuiu para reduzir os impactos da pandemia na economia, sendo responsável pela retomada parcial de segmentos de serviços, indústria e comércio.  Encontramos tais evidências nos resultados de alguns indicadores setoriais de junho divulgados pelo IBGE, que ficaram acima das expectativas. Contudo, com a chegada do pagamento da última parcela cresce o debate sobre a manutenção da medida do programa, cujo o custo estimado é de aproximadamente R$ 50 bi/mês.  As últimas três pesquisas indicaram mudanças positivas e significativas na popularidade do presidente, o que deve aumentar a propensão do executivo de manter a medida.

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