Relatório de Estabilidade Financeira – Volume 20 | N. 2 | outubro 2021

Relatório de Estabilidade Financeira – Volume 20 | N. 2 | outubro 2021

De acordo com Banco Central não há risco relevante para a estabilidade financeira nacional.  As simulações dos testes de estresse de capital indicaram que o sistema bancário está preparado para suportar os choques macroeconômicos.

Estas informações constam no Relatório de Estabilidade Financeira, com dados relativos ao primeiro semestre de 2021, com um panorama sobre o Sistema Financeiro Nacional. O SFN manteve durante o período as provisões elevadas, registrou reduções nas perdas esperadas com crédito, melhora na capitalização do sistema bancário e a manutenção da liquidez em níveis confortáveis.

A situação econômico-financeira das empresas de capital aberto melhorou devido à retomada da atividade econômica, ocasionando a volta ao mercado de capitais das companhias de grande porte. O crédito bancário foi impulsionado pelas empresas de menor porte, mesmo considerando no período uma redução na disponibilidade dos programas emergenciais.

Segundo o relatório:

“As empresas apresentam significativas melhoras. Os indicadores econômico-financeiros das empresas de capital aberto estão melhores que no período imediatamente anterior à pandemia. Em uma visão mais ampla, considerando o fluxo de recebimentos de too o conjunto das empresas, a percepção de melhora é mais abrangente que em dezembro de 2020. Apenas as empresas de grande porte dos setores “Mídia e Lazer” e “Telecomunicações” ainda não alcançaram o fluxo de recebimentos anterior à pandemia.”

“O financiamento a grandes empresas expandiu de forma importante no mercado de capitais. Esse aumento deve-se sobretudo às emissões de debêntures – concentradas em poucas companhias – e às aquisições de recebíveis por parte dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) ligados a grandes empresas.”

Para as pessoas físicas houve uma expansão do crédito em linha com os fundamentos econômicos em todas as modalidades, condizente com os fundamentos econômicos e ocorre em praticamente todas as modalidades.

“Essa expansão ocorre em praticamente todas as modalidades. As contratações do financiamento imobiliário seguem estimuladas pelas taxas de juros baixas. A participação dessa modalidade de crédito no Produto Interno Bruto (PIB) continua baixa. O crédito consignado elevou-se devido ao aumento do limite de consignação, que foi prorrogado até dezembro de 2021. O forte aumento das modalidades voltadas ao consumo indica mais apetite ao risco por parte das IFs, em um contexto de menos restrições à circulação da população.”

Confira o relatório completo

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