Mercados 16 de novembro

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Fonte: Infomoney

Os principais índices mundiais têm alta nesta segunda-feira, impulsionados por dados que indicam a aceleração da economia na Ásia. Em paralelo, o número de novas contaminações diárias de covid na Europa e nos Estados Unidos continua a crescer de forma acelerada, gerando cautela entre os investidores.

Dados divulgados nesta segunda-feira indicam que a produção industrial na China cresceu 6,9% em 12 meses terminados em outubro. O dado foi acima do que o aumento de 6,5% previsto na pesquisa do “The Wall Street Journal” apurada com economistas. Além disso, as vendas no varejo cresceram, no mesmo período, 4,3%. E o PIB do Japão cresceu 5% no terceiro trimestre de 2020 ante o trimestre anterior, o primeiro crescimento em quatro trimestres e a maior expansão desde 1980, período em que há dados comparáveis. O resultado veio após contração recorde no segundo trimestre, e foi melhor do que a expectativa de economistas, que previam avanço de 4,4%.

China e Japão também estão entre os signatários da Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP), um acordo de livre comércio que envolve 15 economias asiáticas importantes, não incluindo a Índia. É o maior acordo comercial do mundo, cobrindo uma população de 2,2 bilhões de pessoas e uma produção no valor de US$ 26,2 trilhões. Ou seja, cerca de 30% da população e da economia do globo, superior à União Europeia em ambos os aspectos.

O índice Nikkei, do Japão, fechou em alta de 2,05%; o Hang Seng Index, de Hong Kong, teve alta de 0,86%; o Kospi, da Coreia do Sul, teve alta de 1,97%; o Shanghai SE, da China, teve alta de 1,11%.

Além disso, na Espanha ações de bancos têm fortes altas, impulsionadas pelo anúncio de um acordo do banco BBVA para vender sua divisão nos Estados Unidos. As bolsas europeias têm altas apesar de economias importantes, como Reino Unido, França e Alemanha, terem voltado a implementar lockdowns, com diferentes níveis de abrangência.

O índice Eurostoxx tem alta de 0,66%; o Dax, da Alemanha, tem alta de 0,58%; o FTSE 100, do Reino Unido, tem queda de 0,07%; o CAC 40, da França, sobe 0,62%; o FTSE MIB, da Itália, sobe 0,43%.

Nos Estados Unidos, os mercados futuros têm alta, ainda influenciados pela semana anterior, marcada por ganhos após o anúncio de que a vacina desenvolvida em parceria entre as farmacêuticas Pfizer e BioNTech teve mais de 90% de eficácia em prevenir a Covid-19. O índice S&P 500 fechou a semana anterior com alta de 2,2%; o índice Dow Jones, com alta de mais de 4%. O Nasdaq Composite, no entanto, teve retração de 0,6%.

Nesta segunda-feira, o S&P 500 Futuro sobe 0,79%; o Nasdaq Futuro sobe 0,52%; o Dow Jones Futuro sobe 0,85%.

Apesar do otimismo quanto ao controle futuro do coronavírus, atualmente os Estados Unidos passam pelo seu pior momento, quando se levam em consideração o número de novas infecções diárias pelo coronavírus.

Na sexta-feira, foram contabilizados 181.196 novos casos, o maior patamar da série de dados mantida pelo jornal americano The New York Times. No dia seguinte, foram contabilizados 159.121 novos casos, o maior patamar para um sábado.

O noticiário continua a ser marcado pela eleição do democrata Joe Biden como próximo presidente dos Estados Unidos. Desde os primeiros anúncios, os resultados são questionados publicamente pelo atual presidente, o republicano Donald Trump.

No domingo, milhares de apoiadores de Trump se reuniram em protestos na capital americana Washington. Mais de 20 pessoas foram presas após choques entre grupos pró-Trump e pessoas que protestam contra eles.

Também no domingo, Trump reconheceu, pela primeira vez, que seu opositor havia vencido. Ele manteve, no entanto questionamentos sobre a idoneidade da disputa.

Em um tuíte, escreveu “ele [Biden] venceu porque a Eleição foi roubada” -uma acusação rebatida por autoridades americanas. Em seguida, voltou atrás, em uma nova série de tuítes, afirmando que Biden não venceu “NADA”. “Ele só venceu aos olhos da MÍDIA FAKE NEWS”, afirmou.

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