O consumo em marcha lenta

❶ – Os dados sobre a atividade da economia chinesa trouxeram sinais mistos para o mercado. Se de um lado o resultado do PIB no 2º trimestre apontou um crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período em 2019. Do outro tivemos o resultado negativo sobre as vendas no varejo que continuam caindo 0,5% a.a., estando ainda abaixo dos níveis pré-crise. 

❷ – As bolsas asiáticas também repercutiram negativamente a decisão do governo chinês de taxar as vendas de bebidas alcoólicas da Moutai, o que impactou o setor e derrubou os índices.  Tivemos também a imposição sobre as transações de propriedades pela província de Shenzhen e as reduções das linhas de créditos de curto prazo.

❸ –  Aqui no Brasil, os resultados prévios de algumas sondagens elaboradas pela FGV indicam uma tendência de recuperação da economia neste 3ºT.  Em comparação ao final de junho o ICE (Indice de Confiança Empresarial) subiu 7,3 pontos chegando a 87,7, sinalizando uma melhora na percepção dos empresários acerca da situação atual do país. E o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) avançou 4,8 pontos com os consumidores recuperando parte das perdas de março e abril, mas ainda cautelosos com os gastos.

 

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